Camilo Castelo Branco é uma figura icónica da literatura portuguesa, sendo o principal símbolo da arte em Famalicão.

Por isso, é com a sua figura que iniciamos esta história sobre talento. O talento associado à manifestação artística que utiliza o corpo como instrumento criativo. Considerada a arte mais antiga e completa, a dança permite a comunicação através de movimentos corporais e reúne em si as principais áreas artísticas, como o teatro e a música.

A música é o suporte da dança, a guia dos movimentos, um instrumento de coordenação singular essencial para a sincronização entre os bailarinos.

Desde as manifestações artísticas mais primordiais que a arte se tem apresentado como uma representação da vida, das sociedades, das crenças e das paixões.

As relações humanas e a vivência do amor a dois são traços marcantes da nossa sociedade e que têm um reflexo muito vívido na arte, em geral, e na dança, em particular. Para dançar o tango são precisos dois, assim como o são para dançar as restantes danças de salão. Também no Famalicão Dança se compete a dois e não a solo.

Uma competição que fomenta o espírito de equipa e a vontade de vencer dos bailarinos, aguçando-lhes a arte e o engenho. Que eleva a dança aos mais altos patamares. Que inspira à superação de cada indivíduo a cada prova.

O troféu é, assim, um merecido e aguardado aplauso à alma artística dos bailarinos que se entregam de modo excecional à paixão pela dança.